Passo ao largo do dia
Sim, gosto do sol, das cores e da vida
Mas amo mesmo a boemia
Com suas luzes artificiais e gente perdida
O breu é minha companhia
Copos e copos de cerveja ou uísque
Que quando faltam é uma agonia
Noites são todos os dias
E é difícil estar longe, quero sempre este lugar
Ficar sem eira, sem saber pra onde voltar
Aos montes sou herói, aos poucos me destrói
E em nada..o que me resta?
Andar sozinho até outro bar
Onde eu possa me sentar
E recomeçar, mais uma vez
Até não agüentar
O dia em que não serás mais minha
Boemia